Não há quase nada mais em mim,
as coisas todas relevantes, transbordaram
com mais ou menos violência,
respingaram em tudo e todos.
os que se parecem com o que sou-fui,
os que participam
e que agora, ainda o são mais.
Cérebro e corpo em faxina,
a alma ainda espera de si mesma,
uma decisão coerente,
sem a ponta do remorso a insistir
em existir junto a garanta, a pressionar.
Já sou livre e não sei , sozinha,
me desvencilhar das amarras.
Por onde tateia a mão, cegos os olhos,
encontro os grilhões que não sinto mais,
macios, confortáveis até...
totalmente adaptados aos meus contornos e movimentos,
a fazer sentir-me tão previsível, tão livre,
cerceando-me por dentro, as ações internas, movimentos voluntários,